Capítulo 551
Capítulo 551
Enzo Alves havia passado um longo periodo fora, trabalhando em filmagens, e raramente voltava para casa. Naquele dia, por acaso, foi a um encontro de ex–colegas de escola e, depois de levar Aida em casa, chegou muito tarde à sua própria residência.
Ao descer do carro, avistou um Rolls Royce estacionado na entrada do jardim.
Quem poderia estar visitando àquela hora da noite?
Certamente não seria um paparazzo dirigindo um carro daquele calibre.
Além disso, aquela área era uma zona privativa da familia, inacessível a estranhos sem permissão,
O carro de luxo estava fechado, e não era possível ver quem estava dentro.
As luzes da casa estavam apagadas. Se houvesse visitas, as luzes não estariam acesas?
Ângela Alves, com a consciência pesada, sempre apagava as luzes da sala quando saía para encontrar–se secretamente com alguém, temendo ser descoberta.
Naquela noite, ela mal conseguia respirar, como um gato pego no flagra.
Ela vestiu–se às pressas, temendo ser pega pelo irmão.
Felipe Martins, por outro lado, estava completamente calmo, vestindo–se com elegância e sentando– se no sofá com tranquilidade.
Enzo Alves bateu no vidro do carro por um momento, mas, sem resposta, virou–se e entrou no jardim.
Ele provavelmente queria verificar se a pessoa estava dentro de casa.
Ao ver que ele entrou na sala e fechou a porta, Ângela lançou um olhar acusador ao causador do problema e saiu do carro, furtiva como um rato, e correu para o jardim. Content held by NôvelDrama.Org.
Ela não foi para a sala, mas fingiu passear e dirigiu–se ao quintal, entrando na sala pela portal dos fundos.
Quando estava prestes a subir as escadas, Enzo Alves a interceptou.
“Eu pensei que você já estivesse dormindo.”
“Eu estava, mas não consegui pegar no sono e fui dar uma volta no jardim“, disse Ângela, esforçando– se para manter a calma e parecer desinteressada.
Enzo Alves olhou–a de forma enigmática.
“Irmã, tem um Rolls Royce estacionado do lado de fora do nosso jardim, você sabe de quem é?”
“É meu“, Ângela respondeu sem pensar.
09:37
Enzo Alves ficou surpreso. “Seu? Você comprou um novo?”
Ela nunca havia mencionado ter comprado outro Rolls Royce.
“Não, foi parte da divisão de bens no meu divórcio. Nunca dirigi, ficou parado na baía lunar. Hoje pedi para Justina trazê–lo para eu dar uma volta. Daqui a pouco Justina voltará com ele para a bala lunar.”
A mansão na baía lunar era um dos bens que Felipe lhe deu na divisão.
Ao ouvir isso, Enzo Alves não questionou mais.
O ex–cunhado, embora mulherengo, era generoso.
“Sua voz está rouca, o que aconteceu?”
A voz estava rouca!
Ângela sentiu suor nas costas. O homem era intenso e, apesar de seus esforços para se controlar, acabava perdendo a razão e sucumbindo.
“Hoje comi moqueca, estava picante.”
Ela bocejou. “Está tarde, vamos dormir. Ficar acordado até tarde dá olheiras, e você, tão bonito, não pode ter olheiras.”
Dizendo isso, ela subiu as escadas segurando o corrimão.
Ela estava com dor nas costas e nas pernas, mal conseguia caminhar direito.
Culpa daquele animal, que a havia tomado seis vezes seguidas, quase a fazendo desmaiar.
Ela não entendia como ele podia ter tanta energia, parecia ter dois rins de ouro, incansável.
De dois em dois dias ele vinha até ela, e não a deixava partir até ter satisfeito seu desejo
várias vezes.
Se continuasse assim, seu corpo acabaria esgotado. Ela não tinha rins de ouro.
Ao entrar no quarto, ela abriu a cortina e olhou para fora do jardim.
Felipe já havia levado o carro embora.
Ela suspeitava que ele gostava da emoção do proibido.
Não são todos os homens assim? Amantes são melhores que esposas, e o que é roubado é
ainda mais excitante.
Se um dia ela engravidasse novamente, ele procuraria outras mulheres para satisfazer suas necessidades?
Pensando nisso, seu coração revirava–se em turbulência, e ela não conseguia se acalmar.
No passado, quando estava grávida, ele certamente tinha outras mulheres. Com um desejo tão forte, como ele poderia se conter?
09:37
Ser demais nessa area não era uma coisa boa para um homem; facilitava a traiçãof
Lima unica mulher não era o suficiente para satisfazê–lo.